Ausência de dentes infelizmente é algo muito comum em pacientes brasileiros.
Culturalmente os brasileiros procrastinam quando o assunto é ir ao dentista. Muita das vezes por medo, ignorância (ausência de instrução), “falta” de tempo e/ou questões financeiras, frequentando um consultório odontológico somente quando o quadro clínico está grave ou irreversível.

O fato de um paciente procurar um cirurgião dentista somente quando a situação está grave ou sente muita dor, restringe em poucas alternativas a reabilitação oral. Fazendo com que o tratamento seja reativo ao invés de proativo (quando se atenuam os riscos de perca do órgão dental, com a prevenção odontológica – avaliação completa – realizada regularmente com o intervalo máximo de 6 em 6 meses).

Por que os dentes caem?

Embora muitos não saibam, os dentes assim como o rim, pâncreas e coração tem funções específicas em nosso organismo e por essa razão são um órgão. Necessitando de cuidados assim como qualquer outro orgão.

Da infância até a pré-adolescência é muito comum a “perca” dentária, pois na verdade trata-se de uma troca, onde os dentes decíduos (popularmente conhecido como “dentes de leite”) são substituídos, pelo próprio organismo, por dentes permanentes (que seguirão da pré-adolescência, fase adulta até a melhor idade). Porém na fase adulta e melhor idade a perca de dentes é algo muito negativo e atípico.

As causas que levam a perca de um dente nessas fases são inúmeras, como má higiene, doença periodontal, trauma (acidente), a ausência de uma dieta equilibrada e o consequente descontrole da microbiota bucal, a cárie, o agravamento de um tratamento de canal, perca óssea por ausência de manutenção ortodôntica, falta de uma escovação periódica, contato com substâncias químicas e muitos outros motivos. Todos girando em torno da falta de ir ao dentista com frequência, receber um diagnóstico o quanto antes e dar início no tratamento.

Resumidamente quando não há o cuidado correto com o órgão dental é inevitável sua perca.

O quanto a ausência de um dente pode interferir na qualidade de vida?

Além da mastigação e estética comprometida, o sistema digestório acaba recebendo os alimentos sem a trituração correta comprometendo a absorção de vitaminas, proteínas, minerais e impossibilitando a digestão correta dos alimentos, demandando de maior tempo para tal processo, podendo causar “prisão de ventre” e outros danos ao organismo.

O alinhamento e a disposição dos dentes na arcada, que também são algo muito importante, tendem a ficarem comprometidos com a ausência de um dente.

Ocorre basicamente um efeito dominó, onde com a ausência de um dente, aliado a força mastigatória, fará o organismo reorganizar os dentes para suprir o espaço vazio, resultando no apinhamento dos dentes adjacentes, que irão desalinhas os dentes próximos, que irão desalinhar a arcada, comprometendo a oclusão (encaixe da mordida superior com a mordida inferior), resultando no desgaste dental por atrito, possibilidade de “bruxismo” (habito de ranger os dentes enquanto dorme), maior acúmulo de microrganismos, sujeira e possível perca dos órgãos dentais.

Como evitar que tudo isso aconteça?

Realizando uma avaliação odontológica completa periodicamente com um cirurgião dentista com know-how e experiência na área, afim de detectar quaisquer irregularidades ainda na fase inicial, facilitando o tratamento.

Possuo ausência de dentes, o que posso fazer para resolver?

O tratamento de implantes orais, é uma especialidade clássica na odontologia. Atualmente é o meio de reabilitação oral mais seguro e moderno que existe, as cirurgias são pouco invasivas e bem toleradas. Por meio de uma avaliação odontológica completa, com uma Cirurgião Dentista especialista em implantes, é possível saber se o seu organismo e arcada poderão receber o implante oral.

Os implantes orais vêm para substituir a prótese total removível (popularmente conhecida como dentadura ou chapa), prótese parcial removível (popularmente conhecida como roch) dos pacientes que já fazem o uso e repor a ausência de um ou mais dentes.

Para iniciar o tratamento é bem simples, basta procurar um Cirurgião Dentista especialista em implantes de referência em sua cidade. Após conhecer as competências e referências do profissional é só marcar uma avaliação odontológica inicial completa presencial.

Vale lembrar que por se tratar de um procedimento cirúrgico, caso o paciente faça o uso de alguma medicação controlada é indispensável que comunicar o profissional durante a avaliação, afim de atenuar riscos. Tendo realizado a avaliação inicial, o exame de tomografia dental computadorizado 3D, avaliação final e consecutiva autorização por parte do Cirurgião Dentista especialista que irá realizar o procedimento, basta dar início no tratamento.