Implantes são o meio de reabilitação oral mais seguros e modernos que existem atualmente. Embora muitas pessoas pensem que essa especialidade da odontologia tenha surgido agora, o que a torna mais segura e atualizada é sua evolução em prol da saúde e qualidade de vida dos pacientes.

Relatos históricos apontam o uso primitivo de implantes, de forma amadora, por chineses há 4.000 (quatro mil) anos antes de Cristo (a.C). A ideia mirabolante de repor as ausências dentárias, afim de amenizar os danos quanto a mastigação e estética ganhou força e padrões de qualidade e saúde altíssimos ao longo dos séculos.

Atualmente as cirurgias são pouco invasivas e bem toleradas. Em poucos dias, o paciente retorna as suas atividades normais. Em muitos casos, é possível utilizar de técnica cirúrgica transmucosa, que não necessita de cortes e pontos, melhorando significantemente o pós-operatório.

Mas por onde começar?

A reabilitação oral por meio de implantes, por se tratar de um procedimento cirúrgico, exige alguns cuidados e precauções por parte do paciente.

Somente um profissional Cirurgião Dentista devidamente habilitado pelo Conselho Regional de Odontologia (CRO) ou Conselho Federal de Odontologia (CFO) e especializado, por meio de especialização após graduação, em implantes orais pode realizar esse tipo de cirurgia.

Logo, é preciso se certificar por meio de pesquisa e referência de pacientes que concluíram tratamento, se o profissional que busca é idôneo quanto a ética, ideais, profissionalismo e a possibilidade de realizar o tratamento com tal.

Como saber se é possível realizar o tratamento de implantes orais?

Após conhecer virtualmente as competências e referências do profissional escolhido para iniciar o tratamento, é necessário marcar uma avaliação odontológica inicial completa presencial.

Nessa avaliação o doutor escolhido deverá avaliar o dente ou os dentes a serem repostos, além de toda a arcada, estrutura óssea, posição dos dentes, espaços necessários, alinhamento dos dentes na arcada dentre outros critérios.

Caso o paciente faça o uso de alguma medicação controlada é indispensável que comunique o profissional durante a avaliação.

O tratamento de implante oral, trata-se basicamente da fixação do pino de implante na arcada dentária, aguardar o período de ósseointegração e por fim fixar a prótese dentária, seja ela unitária ou total, em cima do pino de implante.

Por conta do pino de implante, ser implantado diretamente na região óssea da arcada é necessário realizar uma tomografia oral após a primeira avaliação, para que o Cirurgião Dentista possa avaliar a região óssea com o exame em uma segunda avaliação. A partir daí haverá um veredito por parte do Cirurgião Dentista quanto a possibilidade de realizar o tratamento de implante.

Vale lembrar que a tomografia oral se diferencia do raio-x, pois se trata de um exame em 3D computadorizado que irá apontar a espessura, quantidade e qualidade óssea da região afim de trazer mais segurança ao tratamento. Ele possui validade de no máximo 6 meses, por causa das mudanças que ocorrem no organismo ao longo do tempo e deve ser realizado quando solicitado pelo Cirurgião Dentista.